sábado, 2 de janeiro de 2010

Abrindo espaço...

Eu sou um completo admirador da cultura brasileira, ainda mais sendo a VERDADEIRA cultura brasileira, aquelas que surgem da veia e dos momentos inusitados. Por exemplo, admiro o FUNK, é... por incrível que pareça, eu admiro essa coisa de apelações violentas, sexuais e tal, sabe o porque? Porque isso sim veio de gente que é da gente! Não podemos negar a realidade que vivem certos lugares no Brasil. Maaaaaaaaas, ouvir em casa? Jamais, eu tenho o meu gosto musical, admiro alguns outros porém, não escuto. Outro exemplo, a tão "aclamada" Bossa Nova, ah que coisa mais... mais sem graça, porém também é a nossa identidade, identidade de 30, 40 anos atrás. Isso vale agora como vale o Funk? O Funk veio para a Bossa Nova, como a Semana de 22 veio para os artistas parnasianistas! FOI UMA REVOLUÇÃO, para alguns a revolução ruim, pois levam a crer que o que ouvimos influencia SIM no que nossa personalidade é. Isso não deixa de ser verdade, tanto que milhares e milhares de jovens, deixam seus estilos de vida "modestos", "minchinfrim", para poder surfar nessa onda. Voltando a falar da Bossa Nova, eu escuto sim Bossa Nova, e gosto pra caramba seus arranjos instrumentais, porém não gosto da forma que eles passam o que para alguns é a alma da música (não pra mim), a voz. Ficam de embolação, "lálá... lááraraue..."... Vê se isso é coisa que se perca tempo fazendo quando de fundo se tem um baita de um violonista ou um baita de um pianista colocando pra fora anos e anos de estudo de música.
Rap (de apologia a coisas idiotas), poucas palavras, CÓPIA. Cópia por que? Pois pega o que OUTROS criaram e jogam pra nossa bacia, falando que pegaram "influências" dos gringos e trouxeram para a nossa realidade... não passa de babaquiçe.
Forró, eu acho legal que tenha mais um ritmo que venha de nossas origens, sem plagiar nada e nem a ninguém... porém vem perdendo cada vez mais a sua identidade.
Sertanejo, eu sou deveras contra... de certa forma é cópia, mas de outra não.. eu como não sei muito bem da historia, deixo para opinar num futuro post.

A música é o que estamos vivendo, mesmo que esse vivendo seja um "viver" vendo filmes e novelas.
Saudações com riffs!

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